quinta-feira, 17 de março de 2011

2010.0317 Odisséia Hospitalar + Helio Piñón


Muito bem, depois de um tempo sem postar voltarei a postar semanalmente e, como prometido no meu editorial, vou completar - em minhas férias - os espaços que fiquei sem postar. Mais precisamente, antes que meu último ano aqui comece vou postar tudo que falta, para voltar para o Brasil com o Blog em dia.

Acordei cedo para ir ao médico mas não conseguir levantar, meu mal estar que vem me acompanhando há alguns dias/semanas/meses deu uma aparecida bem chata ontem, ainda bem que não tive aulas. Somente quando consegui me levantar, às onze, percebi que teria mesmo uma odisséia no Sistema de Saúde Português e quase desistindo me arrastei, junto com a Clara para o médico. Fomos no caminho combinando de como íamos gravar a consulta - pois a última foi tão estranha que preferi gravar esta, pelo menos as pessoas iam acreditar no que a médica me disse.

Desta vez o problema foi outro, mesmo já tendo ido ao Posto de Saúde, tive problemas em conseguir uma consulta - segundo a senhora ignorância que me atendeu o Protocolo de Cooperação entre os Sistemas Públicos de Saúde do Brasil e de Portugal não me garante os mesmo direitos que os portugueses. MENTIRA PURA: Eu tenho direito à assistência de saúde com o qualquer outro cidadão da Comunidade Européia. E depois de uma espera de uma hora para conseguir uma senha da tarde e mais uma hora para começarem a atender, consegui ser o segundo a ser atendido. Persistência, a palavra número um de quem saí do seu país.

Depois da consulta, que foi muito melhor que a primeira, como se tivesse jeito de ser pior. Ganhei pedido para uma bateria de exames e análises. Os exames são: endoscopia, para verificar porque o "omeprazol" não resolve os enjôos e TAC do crânio, que é o primo da ressonância, segundo o médico. Mas a verdade, é apenas a sigla para Tomografia Axial Computadorizada - que a gente vê em filme, aquele monte de seções do crânio numa chapa de raio-x. E as análises são apenas exames de sangue mais precisos que os outros que a médica louca tinha me pedido antes - muito vagos, como disse o doutor.

Depois de uma atenciosa consulta o médico me disse para ir a secretaria da clínica pegar um carimbo para "oficializar tudo". O qual foi negado pois eu não tinha número de utente, pois não sou português e não trabalho. Mais uma vez, com um pouco menos de paciência, é claro, foi obrigado a brigar pelos meus direitos! Segundo a senhora ignorância, eu não tinha direito de co-participação do Estado Português em meus exames. E assim meus exames estão marcados em uma clínica indicada pelo meu médico, e com co-participação, o mais caro deles me custará vinte Euros, cinco vezes menos do que ela me disse que custaria.

Voltei pra casa, me reintegrei mas não tive animação para ir comprar o remédio, outra briga para conseguir a co-participação. Remédio é "Etoricoxib [Arcoxia]", diz ele que perto do remédio que minha mãe mandou tomar para as dores de cabeça ele faz muito mais efeito. Vamo vê né?

Às dezoito horas fui a faculdade para a palestra do Hélio Piñón, que apesar dele falar rápido pra caramba conseguir entender grande parte do que ele disse, foi legal apesar da abordagem bem crítica dele. Ficaram as fotos da conversa sobre "el edifício en la ciudad".




3 comentários:

  1. Se cuida ai jovem. Vê se não vai parar na fila do SUS Português...kkk

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  2. olá! também sou estudante de arquitetura e estou pensando em tentar o programa de intercâmbio da FAUP. você teria um email de contato? queria poder conversar sobre o processo e tudo mais. abraço! :)

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  3. Oi!
    E o blog está de volta...
    VIVAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!
    Faço votos de que fique bem ai e que nao tenha que retornar ao sistema de saúde público...
    mas todos os casos, lembre-se que em todo canto ainda somos brasileiros e isto significa não desistir NUNCA!!! hahahaha... fogo páh :P
    bjo

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